Cada
dia que passa, tenho mais consciência do que deixei de fazer e daquilo que deixei
de viver, ao longo destes anos todos, mas ainda tenho mais consciência daquilo
que ganhei com esta luta, que nunca irá ter um final certo. Irei lutar para ter
alguma qualidade de vida ser independente e autossuficiente, tendo desta forma
a minha vida de volta outra vez.
Sei
muito bem que cada indivíduo tem as suas batalhas e cada um as enfrenta da
melhor forma que sabe, mas existe sempre alguns que levam porrada da vida e
desistem, mas eu não, vou sempre lutar por um lugar ao sol, uma oportunidade
para alcançar aquilo em que acredito que julgo ser melhor para mim mesmo que
não dê certo, mas é um risco que tenho de correr porque faz parte da minha aprendizagem
e modo de estar na vida, faz parte da minha essência de guerreira.
Talvez
esta aprendizagem da vida e do modo que estou a vivê-la, não fazia sentido se não
tivesse acontecido este trambolhão, nem sequer tinha a consciência perante a
sociedade como é difícil sermos fora dos padrões exigidos, porque as
oportunidades não são nada iguais, em termos socioculturais, monetários e em
valores dos semelhantes, cada indivíduo é sempre desigual do outro, cada cabeça
a sua sentença e esta ideia assusta-me, ou talvez seja burra por pensar em cor-de-rosa
mesmo com a idade que tenho, não sou amarga com a vida porque se o for, ela
também encarrega-se de o ser para mim, e isto não está no modo de viver a vida que tracei, mas também tenho as minhas setas e uma espada para a minha defesa e usa-las
quando for necessário, que tanto têm-me ajudado e por este auxílio estarei
eternamente grata e Oxalá meu Deus assim me permita continuar o meu caminho
cheio de pedragulhos, pedras e pedrinhas para alcançar, quem sabe o alto de uma
serra mesmo com uma forte ventania soprando no meu peito a empurrar-me em
sentido contrário, mas eu acredito mesmo que vou subir mesmo porque se eu não
acreditar mesmo, sou derrubada, se não for eu a acreditar mais ninguém
acredita, sendo este um facto taxativo de extrema importância.
Patrícia Arsénio
Li e reli o que escreveste. Não é a primeira nem será a última vez que o faço.
ResponderEliminarNão venho por solidariedade, embora "torça" por ti, não venho por amizade, pois nem sequer te conheço, mas por puro prazer e profunda vontade.
Ler-te ajuda-me...
Tento copiar a força, inspirar-me na tua determinação, armar-me com a tua tenacidade...
Será que me permites? Será que consigo...?
Não sei mas...interessa-me
Bjinho