08 janeiro 2015

Teste à Paciência

Meus caros leitores, nem todas as fases da minha reabilitação são ouro sobre azul, nem estou sempre bem-disposta, também tenho os meus dias de fúria e ventania, pois faz parte da minha essência de lutadora por aquilo que me proponho e aos objetivos que pretendo alcançar para ser independentemente, isto não é fácil porque são anos de rotina para gerir.

Tenho certos dias que nem eu me aturo a mim própria quanto mais às pessoas que lidam comigo diariamente, tenho a noção que não estou a lidar com esta situação nada bem e nem da melhor maneira, talvez esteja cansada de tanta luta, saturada desta rotina, talvez esteja no tempo de dar uma volta na minha vida, ainda não defini muito bem qual o trilho que vou seguir, mas com certeza não vou ficar agarrada ao passado e vou encontra um caminho alternativo para atingir a seta no alvo que defini para a recuperação motora a todo o vapor.

Mas com certeza que vou encontrar uma solução ou alternativa a este sentimento que me causa sufoco e impaciência, pois este só me causa ansiedade e atrapalha o meu caminho, mas não é nada fácil. Talvez devesse imaginar uma luz divina a invadir o meu coração ou pétalas de rosas brancas a caírem na minha coroa e eu contava até 10 para acalmar até passar a fúria, mas felizmente eu sou como o vento tão depressa tenho os meus momentos de tempestade como de acalmia, como se não tivesse passado nada, mas compreendo que nem toda a gente é assim e para não magoar quem está perto vou pedir sempre aos meus amiguinhos lá de baixo e aos de lá de cima para estarem sempre ao pé de mim porque eu acredito que tem que haver equilíbrio das forças que me guiam nesta luta e agradecer todos os dias pelas graças que tenho tido para temperar o meu temperamento de modo que seja justa, também para o meu equilíbrio interior.

Patrícia Arsénio


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