Tempo
para chorar e tempo para rir.
Tempo para ver e tempo para observar.
Tempo para estar e tempo para ficar.
Tempo para mão amar e tempo para amar.
Tempo para merecer e tempo para ter mais tempo merecido.
Pedir ao tempo para parar mas este velho sábio não pára de girar, arranjando sempre formas para poder reinar na sua plenitude com a sua velha sabedoria inerente.
Dispondo,
deste modo, sempre novos atalhos para poder reinar cada situação das nossas
vidas de outra forma, ao seu compasso, sendo este tão caprichoso como o vento
que não pára de ventar, as ondas que desmaiam na areia, as folhas que não param
de nascer e os rios que correm para o mar.
Vejo
o tempo como um velho sábio fazedor de destinos, um aliado da nossa aprendizagem
constante em cada momento, um guru sentado algures no centro das profundezas da
Terra ou no universo infinito, onde este reina por completo, marcando desta
maneira o rumo e direção, como se tomasse conta de tudo que de real e irreal
nos é dado a conhecer como meros espetadores e atores de uma peça de teatro,
onde ele é o autor, encenador e também protagonista.
Talvez
esteja a ser demasiado pragmática ao escrever acerca deste tema, mas realmente
aquilo que penso, o tempo dá, o tempo tira e o tempo passa e a folha vira e volta
a virar quantas vezes forem necessárias e no tempo certo.
Patrícia Arsénio
Patrícia Arsénio
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