17 agosto 2016

Mais vitórias!

Aos meus leitores que seguem o meu blogue pandora-ogum desde o início, estou francamente mais fortalecida, tanto fisicamente como espiritualmente. Agora começo a ver o fim à meada, começo a sentir o meu corpo a responder aos estímulos, cada vez mais rapidamente, e isto dá-me mais alento para continuar a trabalhar cada vez mais.

Eu tenho a perfeita noção que não vai ser de um dia para o outro que vou começar a caminhar livremente sozinha, mas tenho de acreditar que consigo mesmo. Treino e mais treino, o resto é perseverança, tranquilidade e acreditar em mim, confiar sempre, mas sempre, que forças superiores me guiam todos os ditas, como as forças do fogo, da terra, da água e do ar.
O fogo impulsiona, faz-nos sentir vivos, aliás basta pensar na pujança de um vulcão a cuspir fogo, na energia de um dia repleto de Sol. O fogo é o motor de ignição da vida, é este que inicia tudo o que nos rodeia. Contudo, este não é menos válido, do que, o que a terra nos oferece, do que a água que corre nas nascentes e desmaia nas encostas, alimentando os rios e os mares deste nosso lindo planeta azul. E por fim, do que o ar, não menos importante, este está sempre presente. E claro é fundamental que estes elementos deem as mãos com harmonia.

O Tempo, este senhor encarrega-se deste lindo casamento da mãe natureza, quase me atreveria a dizer que é a combinação perfeita, contudo têm as suas divergências, mas estão sempre unidos para a eternidade.
Pois claro, já me estou a escrever demais, afastando-me do verdadeiro motivo deste texto, mais uma vez fugiu-me as mãos para falar acerca da mãe natureza como uma alavanca de equilíbrio. Contudo, ela própria também tem os seus desequilíbrios, tal como nós, assim como a natureza tenta se equilibrar todos os dias. Também acho que cabe a cada um de nós encontrar o seu próprio equilíbrio, da forma e da maneira que acha mais adequado. No entanto, nunca, mas nunca, pisar nas costas do outro para subir outro degrau, porque mais uma vez entra em ação o senhor Tempo para fazer os seus ajustes e este é implacável e soberano.

Agora de volta para a minha longa e dura reabilitação, como escrevi num dos parágrafos anteriores, tudo parece fluir naturalmente, os movimentos estão mais automáticos, a motricidade fina melhorou, em relação a andar de joelhos e rastejar no tapete melhorei muito, andar de gatas tornou-se canja. Enfim, todos estes exercícios ficaram mais harmoniosos, mas tenho consciência que tenho de trabalhar muito, mas muito mais, para poder alcançar o topo da montanha da minha vida, que deu uma enorme reviravolta. Aquilo que depender só de mim, assim será.


Continuo nesta luta para ter as rédeas da minha vidinha de volta, enquanto a minha família estiver sempre comigo, e com certeza estará sem restrições e incondicionalmente. Em seguida, encontram-se algumas fotos que mostram parte do meu trabalho diário, que me permite melhorar fisicamente.
Todo este trabalho envolve o empenho dos meus terapeutas, o meu e dos meus familiares, não pretendo demonstrar nada a ninguém, apenas dar a conhecer um pouco do meu trabalho diário a quem segue atentamente as minhas publicações. 

Muito obrigado aos leitores que de certa forma ajudam-me a superar este meu estado, dando-me ainda mais força para prosseguir os meus trilhos.

Patrícia Arsénio